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Atenas - Ago 2015

Encerrar uma viagem por Atenas é como acordar de um sonho em que a história, a arte e a alma de uma civilização milenar caminharam ao seu lado. Cada ruína, cada praça, cada templo parece ter sussurrado segredos do passado, enquanto o sol dourado do Mediterrâneo iluminava cada descoberta. Dos degraus da Acrópole ao charme das ruelas de Plaka, passando pela troca de guarda na Praça Syntagma e os sabores intensos da culinária grega, Atenas oferece uma experiência que vai muito além do turismo — é uma imersão na essência da humanidade, onde o antigo e o moderno convivem com naturalidade.

Acrópole

A Acrópole de Atenas, Patrimônio Mundial da UNESCO e símbolo maior da Grécia Antiga, é uma imponente colina rochosa que se eleva majestosamente sobre a capital grega, ostentando o mais extraordinário complexo arquitetônico remanescente da Era de Ouro de Péricles; em seu cume, o visitante se depara com monumentos de mármore de tirar o fôlego, como o icônico Partenon (dedicado à deusa Atena), o monumental portão Propileu, o intrigante templo Erecteion com suas famosas Cariátides, e o pequeno Templo de Atena Niké, um conjunto de ruínas sagradas que não apenas oferece uma viagem incomparável no tempo, mas também proporciona vistas panorâmicas espetaculares de toda Atenas.

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Biblioteca de Adriano

A Biblioteca de Adriano, localizada no coração da moderna Atenas e próxima à agitada Praça Monastiraki, é um grandioso sítio arqueológico construído em 132 d.C. pelo imperador romano Adriano, que a idealizou não apenas como um repositório de pergaminhos, mas como um vasto complexo cultural e intelectual; o local, com sua arquitetura que mescla influências gregas e romanas, revela os impressionantes restos de um pátio central retangular, os alicerces do bibliostásio original e majestosas colunas coríntias, testemunhando sua importância histórica como um centro de estudos e debates, e servindo hoje como um lembrete da influência de Roma na capital da Grécia.

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Ágora Romana

A Ágora Romana de Atenas, também conhecida como o Fórum de César e Augusto, é um sítio arqueológico fundamental que marca a transição da influência grega para a romana na cidade, funcionando como o principal centro de mercado e de atividades cívicas de Atenas a partir do século I a.C.; este vasto pátio retangular, outrora revestido de mármore e cercado por colunatas (stoas) com lojas, é dominado pelo monumental Portão de Atena Arquetes no lado oeste e abriga a fascinante Torre dos Ventos no leste, uma estrutura octogonal de mármore que servia como relógio público, catavento e estação meteorológica, oferecendo aos visitantes um vislumbre da vida social e comercial da antiga metrópole sob o Império Romano.

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Partenon (Templo da Deusa Atena)

No alto da Acrópole, com o céu mediterrâneo como moldura, o Partenon se impõe como um sussurro eterno da Grécia Antiga. Dedicado à deusa Atena, esse templo hipnotiza pela grandiosidade e pela energia que parece atravessar os séculos, fazendo qualquer viajante se sentir pequeno diante da história viva. onstruído no século V a.C., o Partenon é o ápice da arquitetura clássica grega — colunas dóricas perfeitas, proporções matemáticas e uma harmonia que desafia o tempo. Caminhar ao redor dele é como folhear um livro de pedra, com o vento grego no rosto e Atenas se estendendo lá embaixo como um cenário épico.

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Teatro de Dionísio e o Odeão de Herodes Ático

Se você é apaixonado por história, cultura ou lugares que respiram emoção, prepare-se para se encantar com dois tesouros aos pés da Acrópole: o Teatro de Dionísio e o Odeão de Herodes Ático. São espaços onde o tempo parece suspenso, e cada pedra conta uma história que atravessa milênios.  Teatro de Dionísio é considerado o berço do teatro ocidental. Foi ali que Sófocles, Eurípides e Aristófanes deram vida às primeiras tragédias e comédias gregas, emocionando plateias há mais de 2.500 anos. Já o Odeão de Herodes Ático, construído no século II d.C., impressiona pela elegância e ainda hoje recebe concertos sob o céu estrelado de Atenas — uma experiência que mistura arte, arquitetura e magia.

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Plaka

Se você quer sentir o coração pulsante de Atenas, vá direto para Plaka. Aos pés da Acrópole, esse bairro encantador mistura história, cultura e vida local em ruelas estreitas, casas neoclássicas e aquele clima mediterrâneo que conquista já na primeira caminhada. Conhecido como o “bairro dos deuses”, é onde o antigo e o moderno se encontram com naturalidade. laka é feito para ser descoberto sem pressa. Ruínas arqueológicas se escondem entre cafés, tavernas com música ao vivo embalam os almoços, e lojinhas artesanais oferecem lembranças que parecem saídas de um filme. Cada esquina revela uma surpresa: uma igreja bizantina, um mural colorido ou um terraço com vista para a Acrópole.

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Propileu da Acrópole e o Templo da Atena Niké

Antes mesmo de chegar ao Partenon, a Acrópole já começa a emocionar. O Propileu, com suas colunas imponentes e arquitetura monumental, dá as boas-vindas como um portal sagrado. Construído no século V a.C., ele não era apenas uma entrada — era uma obra-prima que marcava a transição entre o cotidiano e o divino, preparando o visitante para o que viria adiante. ogo ao lado, em um ponto estratégico com vista para o mar, está o delicado Templo de Atena Niké. Pequeno em tamanho, mas gigante em simbolismo, ele homenageia a deusa da vitória e celebra as conquistas de Atenas. É um lugar perfeito para parar, respirar fundo e contemplar — seja a história, seja a paisagem dourada pelo sol mediterrâneo.

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Praça Monastiraki

Se Atenas tivesse um coração pulsante, ele bateria em Monastiraki. Vibrante, colorida e cheia de vida, essa praça é o ponto de encontro entre o antigo e o moderno — onde ruínas milenares convivem com cafés descolados, lojinhas de souvenirs e vendedores que parecem personagens de cinema. É o tipo de lugar que conquista no primeiro olhar. ercada por monumentos como a Mesquita Tzistarakis e a Biblioteca de Adriano, com a Acrópole observando lá do alto, Monastiraki revela surpresas a cada passo: murais grafitados, igrejas bizantinas, lojas vintage e uma atmosfera que mistura história com charme urbano. E no meio de tudo isso, o famoso Mercado de Pulgas convida a garimpar relíquias, roupas, joias e objetos que carregam memórias.

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Monte Lykabettus

Se você quer ver Atenas com outros olhos — e guardar esse olhar na memória e na câmera — o Monte Lykabettus é o lugar certo. Com seus 277 metros de altura, ele é o ponto mais elevado da cidade e oferece uma vista panorâmica hipnotizante: a Acrópole ao fundo, o mar Egeu ao longe e o caos encantador da capital grega lá embaixo.  subida pode ser feita por trilhas arborizadas ou pelo teleférico que sai do bairro de Kolonaki. Lá no alto, a Capela de São Jorge, toda branca e fotogênica, recebe os visitantes com charme, enquanto um restaurante com terraço convida para um jantar ao pôr do sol. E quando o céu se tinge de laranja e rosa, o monte se transforma em um cenário cinematográfico — é pura poesia visual.

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Estádio Panatenáico

Imagine estar em um estádio feito inteiramente de mármore branco, onde os aplausos ecoam há mais de dois mil anos. Esse é o Estádio Panatenaico, uma cápsula do tempo para quem ama esportes, história e arquitetura. Construído no século IV a.C. para os Jogos Panatenaicos e reconstruído em mármore no século II d.C., ele voltou a brilhar em 1896 como palco dos primeiros Jogos Olímpicos modernos. Caminhar por suas arquibancadas é como entrar num épico ao ar livre. A pista oval, o brilho do mármore sob o sol e a vista para a Acrópole ao fundo criam um cenário que emociona. E o melhor: você pode subir nas arquibancadas, visitar o museu olímpico e até correr pela pista — como os atletas de antigamente.

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Templo de Zeus Olímpico (Olympieion) e o Arco de Hadrian

O Templo de Zeus Olímpico, ou Olimpeu, é uma ruína colossal no coração de Atenas que, embora hoje restem apenas 15 das suas 104 colunas coríntias originais, ainda impressiona pela escala e grandiosidade que o tornaram o maior templo da Grécia Antiga; dedicado a Zeus, o rei dos deuses, sua construção arrastou-se por mais de 600 anos, iniciada no século VI a.C. e concluída somente em 132 d.C. pelo imperador romano Adriano, que mandou erigir uma enorme estátua de ouro e marfim de Zeus em seu interior; as ruínas majestosas e a proximidade do Arco de Adriano criam uma das paisagens mais fotogênicas de Atenas, oferecendo um contraste dramático com a Acrópole que se eleva ao fundo.

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Erecteion

Se o Partenon é a estrela da Acrópole, o Erecteion é sua joia mais enigmática. Com arquitetura assimétrica e uma aura quase mística, esse templo convida o visitante a mergulhar nos mitos e na elegância da Grécia Antiga. Construído entre 421 e 406 a.C., foi dedicado a Atena e Poseidon, marcando o local onde, segundo a lenda, os dois deuses disputaram o domínio da cidade.  grande destaque são as Cariátides — seis esculturas femininas que substituem colunas tradicionais na varanda sul. Com posturas graciosas e detalhes esculpidos com precisão divina, elas parecem guardar segredos milenares enquanto sustentam o peso da história. É impossível não se emocionar diante da delicadeza e da força que essas figuras representam.

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Novo Museu da Acrópole

O Novo Museu da Acrópole é uma instituição arqueológica de vanguarda, inaugurada em 2009 para abrigar e expor os inestimáveis achados da "Rocha Sagrada", a Acrópole de Atenas. Projetado pelo renomado arquiteto suíço-americano Bernard Tschumi, o edifício é uma obra-prima de arquitetura moderna, construído com aço, vidro e concreto, e estrategicamente situado a apenas 300 metros da Acrópole.

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Praça Syntagma

A Praça Syntagma, cujo nome significa "Praça da Constituição" em honra ao movimento de 1843 que forçou o Rei Oto a conceder uma constituição, é o coração vibrante e ponto focal da Atenas contemporânea, servindo como o centro de transporte, comércio e vida política da cidade; o destaque principal é o imponente edifício do Parlamento Helênico (antigo Palácio Real), em frente ao qual se encontra o Túmulo do Soldado Desconhecido, palco da famosa Troca da Guarda executada pelos Evzones (guardas presidenciais) em seus tradicionais uniformes, um espetáculo imperdível que atrai multidões a cada hora e, de forma mais elaborada, aos domingos, transformando a praça em um ponto de passagem obrigatório para qualquer visitante de Atenas.

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